Nucontrapelo: autobiografia e contracultura em Eu me lembro, de Edgard Navarro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Fernandes, Paulo
Orientador(a): Oliveira, Marinyze das Graças Prates de
Banca de defesa: Barata, Danillo, Santana, Marilda
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos
Programa de Pós-Graduação: Programa multidisciplinar de pós-graduação em cultura e sociedade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/14410
Resumo: Este trabalho analisa as representações da autobiografia e contracultura no longa-metragem Eu me lembro (2005), do cineasta baiano Edgard Navarro. Para tanto, primeiramente apresenta-se sua produção superoitista na década de 1970 e seus reflexos em filmes experimentais e anárquicos elaborados ao longo de sua carreira, como por exemplo, o média-metragem Superoutro (1989). Na segunda parte, examinam-se imagens e discursos abordados no filme sob estudo em que transparecem elementos característicos do movimento que se intitulou contracultura, com base nas reflexões de Marcos Alexandre Capellari, Armando Ferreira de Almeida, Ken Goffman e Dan Joy, Celso Favaretto, Gonçalo Júnior, Heloísa Buarque de Hollanda, Raimundo Matos de Leão, entre outros. Na terceira e última parte, debruça-se sobre os traços autobiográficos presentes na obra fílmica, destacando-se a maneira pela qual o diretor parece estar em busca de si mesmo, no que tenta se compreender, por em xeque suas elucubrações mais íntimas, bem como as de toda uma geração. Para tal, elegem-se como subsídio teórico os estudos que tratam de questões relativas à criação, autoria e autobiografia, desenvolvidos por Leonor Arfuch, Evelina Hoisel, Jean-Claude Bernardet, Michel Foucault, Diana Klinger, Philippe Lejeune, entre outros.