Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Barros, Lara Rosa Meirelles |
Orientador(a): |
Mello, Marcelo Moura |
Banca de defesa: |
Ahlert, Martina,
Flaksman, Clara Mariani,
Mello, Marcelo Moura |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Antropologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33171
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Resumo: |
O culto de Babá Egum é uma religião afro-brasileira na qual se cultuam, majoritariamente, ancestrais falecidos de homens que, sacerdotes em vida, transformaram-se em babá egum após a morte. Nessa religião, em que homens detêm prerrogativas exclusivas, as mulheres participam de diversas atividades dos terreiros e de rituais, atuam na organização das casas e, eventualmente, ocupam “postos”, sendo gênero marcador fundamental na conformação do culto. Com base em pesquisa de campo em três terreiros localizados no município de Itaparica, Bahia, descrevo o dia-a-dia e organização das casas, bem como as “festas” e “obrigações”. Em paralelo, são abordadas trajetórias individuais de interlocutoras, que estão profundamente imbricadas com as casas e os espíritos. Os vínculos entre as praticantes e os entes espirituais podem ser individuais ou familiares, consanguíneos ou não, envolvendo questões de saúde, revelações, alianças e rupturas. Mulheres, espíritos e terreiros estão imersos em circuitos de cuidado recíproco que fomentam múltiplas relações. |