“O nosso axé é africano... Mas o caboclo é mais bonito”: um estudo antropológico sobre o culto do caboclo no terreiro Santa Cecília (AL)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Morôni Laurindo do
Orientador(a): MOTTA, Roberto Cortez
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Antropologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26639
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar o culto do caboclo no Centro Espírita Santa Cecília, localizado na cidade de Maceió-AL. Este terreiro, que se define como de nação Xambá, constitui a sua prática religiosa a partir de dois modelos de culto: a jurema − ou culto dos caboclos − e o xangô, como culto aos orixás. As entrevistas realizadas com sacerdotes possibilitaram situar a trajetória e prática religiosa do Centro Espírita Santa Cecília dentro do contexto da cidade de Maceió. Os depoimentos dos integrantes deste centro serviram como ponto de partida para observação de como as concepções sobre o caboclo atuavam de maneira prática nos ritos do terreiro. Deste modo, rituais de jurema e de xangô foram observados, objetivando a produção de uma etnografia que focalizou o culto aos caboclos e sua relação com o culto aos orixás. Assim, os caboclos do culto da jurema e os orixás do xangô, mesmo possuindo espaços e rituais específicos, se mostraram relacionados sincreticamente na concepção e prática religiosa deste terreiro.