Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Daniel César Nunes |
Orientador(a): |
Almeida, Mara Zélia de |
Banca de defesa: |
Costa, José Fernando de Oliveira,
Cerqueira, Martins Dias de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Farmácia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Farmácia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22685
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Resumo: |
As plantas medicinais são os mais antigos recursos terapêuticos utilizados pelo homem e nas últimas décadas tem retomado grande evidência. Em virtude do avanço científico está sendo possível cumprir com metas e diretrizes que orientam a inclusão de espécies vegetais como recursos terapêuticos. Dentre os diversos marcos legais produzidos no Brasil para a regulamentação do uso de plantas medicinais e fitoterápicos. A RDC 10/10 dispõe sobre a notificação de espécies vegetais utilizadas terapeuticamente sob a forma de infusos decoctos e macerações, definidas como drogas vegetais. A disponibilidade de dados sobre uso alicerçado na tradição e a prospecção fitoquímica são condições que possibilitam a inclusão de espécies vegetais em suplementações da referida RDC 10/10. No estudo etnofarmacólogico a espécie A. zerumbet foi denominada lipurdina e a sua principal forma de consumo foi o uso oral do chá das suas folhas, para o tratamento de gripes, resfriados, catarro no peito, dor, hipertensão e como calmante. O trabalho fitoquímico permitiu o isolamento da substância 5,6-dehidrokavaina no extrato metanólico e em extrato originado da água residual do processo de destilação, demonstrando que a kava-lactona pode ser encontrada em chás produzidos com as folhas de A. zerumbet. A revisão da literatura associa o metabólito aos efeitos farmacológicos atribuídos à espécie. A técnica de cromatografia em camada delgada pode observar as bandas de 5,6-dehidrokavaína em sistema de eluição CH2Cl2/MeOH (97:3), revelada sob luz UV 254 nm, possibilitando sua utilização como padrão para a prospecção fitoquímica de A. zerumbet, de acordo com a RDC10/10. Pesquisando a etnofarmacologia e a fitoquímica de A. zerumbet e considerando os estudos farmacológicos, assim como, a legislação é possível indicar o uso do chá das suas folhas para o tratamento de problemas respiratórios, dor e como ansiolítico, respeitando-se as denominações locais e usos tradicionais, desde que observadas eficácia e segurança. O presente trabalho demonstra a importância da etnofarmacologia na proposta de padronização fitoquímica de uma droga vegetal, valorizando a complexidade da relação entre os conhecimentos tradicionais e acadêmicos na cadeia produtiva de plantas medicinais. |