Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, Jonaza Glória dos |
Orientador(a): |
Leiro, Augusto César Rios |
Banca de defesa: |
Ribeiro, Sérgio Dorenski Dantas,
Beltrão, Lícia Maria Freire,
Leiro, Augusto César Rios |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21112
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Resumo: |
A redução das desigualdades constitui-se um dos desafios da sociedade brasileira. Os números que envolvem o sistema penitenciário são considerados alarmantes e no seu entorno está o encarceramento simbólico dos jovens que tem um ente detento. Esta escrita resulta de estudos e pesquisas em torno da Educação e seus processos cotidianos na construção de sentidos em torno do estigma do encarceramento. Refere-se a uma dissertação que reúne três capítulos. Inicialmente, traduz as experiências que levaram a autora ao tema, delineia o percurso investigativo ao longo de vinte e sete anos de vivência no espaço pesquisado. Objetiva-se, seguindo uma inspiração histórico dialética na construção de um (re) conhecimento em torno do encarceramento simbólico das juventudes do Bairro América, na cidade de Aracaju no Estado de Sergipe. Estuda-se esse espaço pela particularidade da instalação do primeiro presídio modelo do Estado (1926), o que associada a diferenciais sociológicos, atribuiu ao bairro um estigma de violência que permeia o cotidiano e a construção das representações sociais dos jovens escolares habitantes, marcados pelo estigma do encarceramento de um dos seus entes. Atreve-se a um talhe metodológico que reúne diferentes e articulados procedimentos empíricos e, a partir do delineamento da presente pesquisa acerca da realidade social, apresenta as experiências vivenciadas e os desafios dessa juventude. Para investigar as formas de exclusão que esse estigma alimenta buscou-se jovens da escola pública e da comunidade do bairro. Identificou-se sentimentos contraditórios, de sofrimento mesmo com relação ao ente detento e a convivência no espaço/lugar. Há que se considerar que nessa comunidade os espaços públicos não contribuem para a alteração do imaginário social e coletivo em torno do prédio da penitenciária e sua representação simbólica de violência. Atualmente está tombado como patrimônio cultural. Aborda em torno do tema questões do sistema penitenciário, das aprendizagens cotidianas de referências simbólicas em torno do espaço/lugar de habitação, e apresenta, via depoimentos, as perspectivas de exclusão desencadeadas a partir dos estigmas do encarceramento simbólico das juventudes bairro americanas. |