Instituições paramaçônicas na Bahia: o estudo de caso da Sociedade Monte Pio dos Artistas Cachoeiranos (1870-1890)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Miria Alves da
Orientador(a): Parés, Luis Nicolau
Banca de defesa: Mata, Iacy Maia, Leite, Gildeci de Oliveira, Parés, Luis Nicolau
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Multidisciplinar em Estudos Étnicos e Africanos
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33298
Resumo: A fraternidade maçônica no século XIX propiciou a instalação de organizações paramaçônicas para os não-maçons que, apesar de seguirem as mesmas convicções filosóficas das lojas, estavam para além de suas ritualísticas. Esta dissertação é o estudo de caso de uma dessas instituições; a Sociedade Monte Pio dos Artistas Cachoeiranos (SMAC), fundada em 1874 na cidade de Cachoeira, Recôncavo Baiano. Tinha por objetivo auxiliar seus sócios na invalidez, doença, prisão e na velhice, além de fornecer pensão vitalícia em caso de falecimento, para seus dependentes. Sócios maçons da Monte Pio fundaram a Loja Maçônica Capitular Caridade e Segredo, em 1878 naquela cidade. Assim como também constituíram pouco tempo depois a Sociedade Libertadora Cachoeirana (SLC). Tanto o Monte Pio quanto a Libertadora eram socialmente heterogêneas e, embora alguns de seus membros professassem os ideais abolicionistas, eram escravocratas. Também as diferenças políticas e ideológicas, entre conservadores, liberais e depois republicanos, se deixavam notar no seio dessas entidades assistencialistas e abolicionistas. Esta dissertação trata da superposição dessas instituições e da complexa trama de suas sociabilidades.