Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Miria Alves da |
Orientador(a): |
Parés, Luis Nicolau |
Banca de defesa: |
Mata, Iacy Maia,
Leite, Gildeci de Oliveira,
Parés, Luis Nicolau |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Multidisciplinar em Estudos Étnicos e Africanos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33298
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Resumo: |
A fraternidade maçônica no século XIX propiciou a instalação de organizações paramaçônicas para os não-maçons que, apesar de seguirem as mesmas convicções filosóficas das lojas, estavam para além de suas ritualísticas. Esta dissertação é o estudo de caso de uma dessas instituições; a Sociedade Monte Pio dos Artistas Cachoeiranos (SMAC), fundada em 1874 na cidade de Cachoeira, Recôncavo Baiano. Tinha por objetivo auxiliar seus sócios na invalidez, doença, prisão e na velhice, além de fornecer pensão vitalícia em caso de falecimento, para seus dependentes. Sócios maçons da Monte Pio fundaram a Loja Maçônica Capitular Caridade e Segredo, em 1878 naquela cidade. Assim como também constituíram pouco tempo depois a Sociedade Libertadora Cachoeirana (SLC). Tanto o Monte Pio quanto a Libertadora eram socialmente heterogêneas e, embora alguns de seus membros professassem os ideais abolicionistas, eram escravocratas. Também as diferenças políticas e ideológicas, entre conservadores, liberais e depois republicanos, se deixavam notar no seio dessas entidades assistencialistas e abolicionistas. Esta dissertação trata da superposição dessas instituições e da complexa trama de suas sociabilidades. |