Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Gilsie Bezerra Siebra |
Orientador(a): |
Ribeiro, Nildo Manoel da Silva |
Banca de defesa: |
CASTRO, MARTHA MOREIRA CAVALCANTE,
RIBAS, VALDENILSON RIBEIRO,
Ribeiro, Nildo Manoel da Silva |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Ciências da Saúde - Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Processos Interativos de Órgãos e Sistemas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32932
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Resumo: |
Introdução: Devido à pandemia de COVID-19, houve um isolamento em larga escala na sociedade. Muitos estudos sobre isolamento em grupos que possuem treinamento específico, como astronautas e militares, encontraram questões de saúde mental como estresse, mas é preciso ampliar a investigação dos efeitos do isolamento na população geral. Objetivo: Investigar fatores associados ao estresse percebido em situação de isolamento social. Método: Estudo observacional e transversal, realizado remotamente com indivíduos maiores de 18 anos em isolamento social durante a pandemia, que não apresentavam diagnóstico de transtorno psiquiátrico. Foram usados um questionário e a Escala de Estresse Percebido (Perceived Stress Scale – PSS). Todos os aspectos éticos da pesquisa foram observados. Resultados e Discussão: A amostra analisada foi composta de 400 voluntários, que apresentou níveis mais elevados de estresse de uma forma geral. Foram identificados vários fatores associados ao estresse percebido em isolamento no contexto de pandemia de COVID-19, como faixa etária, região onde mora, gênero, estado civil, vínculo profissional, possuir uma crença, dentre outros. Foram destacados os seguintes fatores associados: tempo de isolamento, ter filhos, estudo remoto, entender suas ações como relevantes, ter uma separação bem definida entre horários de trabalho/estudo e de descanso, a existência de um espaço dedicado para o trabalho em vez de ambientes multiuso e ter uma estrutura de rotina organizada. Um fator que não se mostrou associado ao estresse foi quantidade de atividades e carga de trabalho. Conclusão: Sendo um estudo de isolamento, não de confinamento, as questões debatidas não podem ser explicadas apenas por uma questão de restrição de espaço físico, mas provavelmente pela restrição na socialização. Alguns dos fatores associados encontrados apontam para a possibilidade de, mesmo numa situação de pandemia que está fora do controle do indivíduo, ser possível mitigar os efeitos do estresse em isolamento com a mudança de alguns aspectos de seu cotidiano. |