Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Florentino, Gesira Soares de Assis |
Orientador(a): |
Cotrim, Helma Pinchemel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Medicina
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Programa de Pós-Graduação: |
Medicina e Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13550
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Resumo: |
OBJETIVO: Descrever as características da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) em mulheres menopausadas (MMP) usando ou não a Terapia Hormonal (TH) e determinar a frequência de DHGNA e de síndrome metabólica (SM) no grupo total das MMP avaliadas e nos subgrupos com e sem a utilização de TH. METODOLOGIA: Em um corte transversal, entre abril de 2009 e abril de 2011 foram avaliadas 292 mulheres menopausadas submetidas ou não a TH advindas dos Serviços públicos e da Clínica privada em Campina Grande-PB. As MMP responderam a um questionário, submeteram-se à exames laboratoriais e a uma Ultrassonografia abdominal (USG). Considerou-se menopausadas, àquelas com doze meses consecutivos de amenorréia, as histerectomizadas com ooforectomia ou com ovários não funcionantes diagnosticado através da dosagem do hormônio folículo estimulante (FSH) superior a 50 MUI/ml confirmando a menopausa. História de ingestão de etanol < 20 gramas/dia, exclusão de outras doenças hepáticas e esteatose a USG definiram a DHGNA. As mulheres foram divididas em dois grupos: (G1) aquelas com, no mínimo, 06 meses em uso de TH e (G2) as que não faziam uso de TH. Após os resultados dos referidos exames as MMP retornaram em consulta para a condução de cada caso individualmente. RESULTADOS: A média de idade das pacientes foi de 56,51 ± 6,72. A maioria era parda com nível de escolaridade baixo e recebiam entre um e cinco salários mínimos. Não houve associação entre a TH e a DHGNA na análise multivariada. A frequência de DHGNA em MMP foi de 37,1% (93/251), sendo de 26,4%(14/53) no grupo com TH e de 39,9%(79/198) no grupo sem TH. A frequência de Síndrome Metabólica em MMP foi de 39,8% (100/251), sendo de 18,9%(10/53) no grupo com TH e 45,5%(90/198) no grupo sem TH. CONCLUSÕES: As prevalências de DHGNA e de SM foram menores no grupo com TH. Obesidade, Resistência Insulínica e SM foram consideradas fatores prognósticos para DHGNA na análise multivariada. A Alanina aminotransferase foi mais elevada no G2. Portanto, há indícios na análise univariada de que a TH pode associarse negativamente a DHGNA. |