Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Dourado, Keina Maciele Campos |
Orientador(a): |
Figueiredo, Camila A. Viana de |
Banca de defesa: |
Vasconcelos, Darizy Flávia Silva Amorim de,
Costa, Maria de Fátima Dias,
Vale, Vera Lúcia Costa,
Dourado, Keina Maciele Campos,
Costa, Silvia Lima |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de ciências da saúde
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-graduação em Imunologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16977
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Resumo: |
A asma tem emergido como um importante problema de saúde pública da população urbana tanto de países desenvolvidos quanto dos países latino americanos. Embora os tratamentos atuais sejam capazes de controlar os sintomas e melhorar a função pulmonar na maioria dos pacientes, exacerbações agudas graves ainda ocorrem e contribuem significativamente para a morbidade e mortalidade da asma em todas as faixas etárias. Além disso, as drogas mais utilizadas, os corticosteroides, apresentam elevadas taxas de efeitos colaterais. Portanto, novas armas para o arsenal terapêutico necessitam serem desenvolvidas, sendo os produtos naturais uma importante fonte para tal. O eugenol (Eug) despertou interesse do nosso grupo por ser o principal componente químico do óleo essencial do Ocimum gratissimum L., espécie da qual demonstramos previamente considerável potencial imunomodulador. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial terapêutico (antiinflamatório e broncodilatador) do eugenol em um modelo experimental de asma. Para tal, camundongos AJ foram sensibilizados (100μg por animal - s.c.) e desafiados (10μg por animal - i.n), com extrato de ácaro de Blomia tropicalis (BtE). Os animais sensibilizados foram tratados ou não com Eug (40 ou 80mg/Kg) e foram analisados segundo os seguintes parâmetros: número de células totais no lavado bronco-alveolar (BAL); atividade de peroxidase eosinofílica (EPO) no pulmão; nível sérico de IgE anti- Bt; níveis de IL-4, IL-5, IL-13 no BAL e em cultura de esplenócitos, alterações histopatológicas no pulmão e produção de oxido nítrico (ON) por macrófagos peritoneais. Além disto, também foi avaliada a capacidade de relaxamento do músculo liso das vias aéreas pelo Eug. O tratamento dos animais com Eug levou a redução estatisticamente significante da inflamação das vias aéreas, com diminuição do infiltrado celular, EPO e muco no pulmão, assim como das citocinas Th2 e da produção de ON. Adicionalmente foi demonstrado um efeito dilatador do eugenol em aneis da traqueia isolada de camundongos. Estes resultados sugerem que o eugenol possui potencial como droga anti-asmática com ambas propriedades imunomodulatórias e broncodilatadoras, podendo este ser um candidato a compor o arsenal terapêutico desta patologia. |