Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Passos, Carla Christina |
Orientador(a): |
Aras, Lina Maria Brandão de |
Banca de defesa: |
Castro, Celso Correa Pinto de,
Moreira, Rosimere,
Vanin, Iole Macedo |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS INTERDISCIPLINARES MULHERES, GÊNERO E FEMINISMO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23987
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Resumo: |
A presente pesquisa trata da incorporação de oficiais, homens e mulheres militares de carreira, não combatentes no Exército Brasileiro, instruídos e treinados juntos em estabelecimentos de ensino de formação militar. A questão norteadora do trabalho sobre as relações de gênero na caserna teve o intuito de analisar a articulação que envolve o sistema de ensino e compõe as estruturas de formação militar e a realidade social que amplia as possibilidades de inserção no mercado de trabalho, permitindo a absorção das mulheres na Força Terrestre. Em nossa investigação, a proposta foi discutir e buscar, na dialética das interações sociais das relações de gênero, as subjetividades que se desenvolvem em um ambiente de trabalho específico: a caserna. Assim, compreendemos que, ao restringir o ponto de vista entre o feminino e o masculino em sua “essência” de natureza humana/anátomo-fisiológica, e na constituição de atitudes e comportamentos sociais determinados pela biologia de seus corpos, admitimos encobrir uma série de representações e possibilidades de participação das mulheres no Exército Brasileiro dentro dos quadros e serviços, fora da linha de ensino bélica na vida castrense. Além disto, ao favorecer as discussões das relações de poder ali constituídas, oferecemos a oportunidade de dar foco a questões relevantes para repensar os sujeitos não como representações engessadas, porém, para tornar manifesto o conteúdo das práticas do feminino e do masculino que reelaboram o cotidiano do ambiente militar em seu saber e fazer. |