Identidade do “Sanitarista” no Brasil: um estudo sobre as concepções das lideranças estudantis dos cursos de graduação em Saúde Pública/Coletiva.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Vinício Oliveira da
Orientador(a): Pinto, Isabela Cardoso de Matos
Banca de defesa: Teixeira, Carmen Fontes de Souza, Belisário, Soraya Almeida
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Saúde Coletiva-ISC
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18273
Resumo: A emergência dos cursos de Graduação em Saúde Coletiva tem colocado a questão da identidade dos trabalhadores desse campo em debate, problematizando-se a diversidade de processos que conferem legitimidade à atuação e implicam o reconhecimento da identidade do “novo” sanitarista. Nesse sentido, esta pesquisa teve o objetivo de analisar a percepção das lideranças estudantis dos cursos de graduação em Saúde Pública/Coletiva acerca da identidade do sanitarista no Brasil. Foi realizado um estudo exploratório, de natureza qualitativa. A produção dos dados adotou a realização de grupo focal com as lideranças estudantis dos cursos de Graduação em Saúde Pública/Coletiva no Brasil. Após a análise e sistematização das informações, emergiram três categorias, a saber: Categoria 1 - A Inserção no Curso/Motivações; Categoria 2 - A Formação em Saúde Pública/ Coletiva; Categoria 3 - Movimentos de Emprego, Mercado de Trabalho e Possibilidades de Profissionalização. Os resultados apontam tanto para a construção/reconstrução das identidades dos atores da Saúde Coletiva no Brasil quanto para os desdobramentos e processos de mudanças que vem sendo produzidos nesse campo, seja no âmbito da formação/ensino, dos saberes e práticas, seja no mercado de trabalho. A maneira como se definem e se apresentam revela que os sujeitos têm uma visão da dimensão político-social do seu papel na sociedade em que está inserida sua intervenção, expressando assim um compromisso com o social e com os valores inerentes à prática nesse campo.