Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Camila Barros
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Orientador(a): |
Fernandes, Marcia Paraquett
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Banca de defesa: |
Souza, Liz Sandra Souza e,
Pereira, Fernanda Mota,
Fernandes, Marcia Paraquett |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLINC)
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Departamento: |
Instituto de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37100
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Resumo: |
O presente estudo, inserido na área da Linguística Aplicada (LA), tem como objetivo principal a reflexão crítica sobre os mecanismos que excluem/apagam culturas e consequentemente identidades afro-latinas do espaço de debate e reflexão do processo de formação de professoras e professores de língua espanhola na Universidade Federal da Bahia, espaço de experiências, observações e discussões, que se apresenta como um território diaspórico e de epistemologias outras, que partem de caminhos que não o do Norte. Assim como refletir o papel político de professoras e professores formadores de docentes de línguas. Para alcançar estes objetivos, a pesquisa foi construída a partir de arcabouço teórico, tais como: a Linguística Aplicada e o ensino/aprendizagem de língua estrangeira/espanhol; o racismo na presença/ausência de autores e autoras negras na formação de professoras e professores em língua espanhola e a Interculturalidade no processo dessa formação. Proponho esta reflexão crítica a fim de demonstrar a relevância e a necessidade de pôr em prática uma ideia de culturas/línguas para além da hegemonia colonizadora e da rota silenciadora de aprendizagem, imposta pela comunidade europeia. O estudo foi realizado a partir da abordagem qualitativa e interpretativista e foram utilizados os seguintes métodos e instrumentos: leitura e análise de programas de disciplinas de literaturas e letramentos do curso de licenciatura em língua espanhola.Para fundamentar as discussões, me apoiei nos seguintes referenciais teóricos: Almeida (2019); Paraquett (2009); Machado (2006); Souza (2017); Munanga (2019); Santos (2009, 2001), entre outros, que foram selecionados, propositalmente, por fugirem de referenciais nortistas, que de alguma maneira desumanizam nossas identidades. Os resultados mostraram que o currículo analisado ainda se apresenta muito frágil nas discussões afro-latino-americanas, ainda que estas se façam fundamentais, seja na formação de professoras e professores ou em quaisquer que sejam os espaços de ensino/aprendizagem, porque se constitui em questão legal e essencial às identidades de brasileiras e brasileiros. |