Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Souza, Beatriz Adeodato Alves de |
Orientador(a): |
Santana, Ivani Lúcia Oliveira de |
Banca de defesa: |
Fernandes, Ciane,
Oliveira, Jacyan Castilho de,
Velardi, Marília,
Figueiredo, Nara Miranda de |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Teatro / Escola de Dança
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32729
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Resumo: |
RESUMO A pesquisa de doutorado intitulada “Dança como forma material de pensamento: tessituras entre fazer e saber” tem como um dos seus principais interesses apreciar, de maneira aprofundada, o “fazer”, o aspecto da prática nos processos de experimentação em dança. Com essa proposição, se organiza a partir da imbricação entre teoria e prática, assumindo os conceitos de experiência e arte como experiência, como referencial norteador. Duas investigações artístico pedagógicas serão desdobradas no curso da pesquisa, se oferecendo como campo de experimentação, e alimentando as reflexões acerca das questões levantadas. Quanto ao rol de referências teóricas que compõem a perspectiva de experiência adotada, serão colocados em diálogo: as formulações de John Dewey; a abordagem enativa; o conceito de handling (manuseio); e a perspectiva oferecida pelo campo da Educação Somática. A tese lida com duas pistas principais, que vão tomando forma, no decorrer da investigação: a primeira é a de que a perspectiva da Educação Somática, de um corpo sujeito, apresenta aproximações com o conceito de corporalização, segundo a abordagem enativa; a segunda, implicada com a anterior, é a de que, a partir do conceito de corporalização – ideia de cognição enquanto exercício de se engajar com o ambiente, através da mobilização de saberes sensório motores – , é possível considerar que as experimentações criativas, em dança, são constituídas por uma forma material de pensamento. Nesse entrelaçamento, a cinestesia será destacada como um sistema perceptual – responsável pela integração de informações sensórias, vindas de outros sentidos –, que tem uma função central no desenvolvimento de nossas habilidades de auto percepção e de se relacionar com o outro e com o entorno. Complementando essa análise, os trabalhos de Lygia Clark e William Forsythe serão trazidos como exemplos de investigações que, ao criarem contextos de imersão, nos convocando para a ação, demonstram se interessar pelo papel do corpo – e da cinestesia – na arte. Palavras-chave: Dança; Educação Somática; Arte como experîencia; Cognição situada; Percepção cinestéstésica. |