Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santos, Mércia Sacramento dos |
Orientador(a): |
Vianna, Maria Isabel Pereira |
Banca de defesa: |
Vianna, Maria Isabel Pereira,
Cangussu, Maria Cristina Teixeira,
Gomes Filho, Isaac Suzart |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Odontologia
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Programa de Pós-Graduação: |
em Odontologia e Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23429
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Resumo: |
A relação entre a periodontite e o baixo peso ao nascer (BPN) tem sido amplamente investigada do ponto de vista epidemiológico nos últimos anos. Todavia, o estabelecimento deste nexo causal é dificultado pela diversidade de critérios de definição para a periodontite. Assim, objetivou-se comparar três diferentes critérios de definição da periodontite na associação desta com o BPN em uma população de puérperas jovens de Salvador-BA. Foram utilizados dados secundários do “Projeto Gera Vida”, pesquisa multi-institucional, observacional, do tipo caso-controle. Os dados de 97 mães de recém-nascidos (RN) de peso inferior a 2.500g (casos) e 202 mães de RN com 2.500g ou mais (controles), totalizando 299 puérperas, foram obtidos por entrevista, exame periodontal completo e consultas aos livros de registro de nascimentos das maternidades selecionadas e aos prontuários das gestantes. Para a análise, construiu-se um modelo que foi aplicado a cada critério de diagnóstico da periodontite. A análise multivariada com regressão logística não condicional e o intervalo de confiança (95%) foram realizados permitindo construir os modelos finais e estimar a medida de associação, Odds Ratio (OR) e IC, entre a periodontite e o BPN. Observou-se que a idade média das puérperas foi de 26,29 anos [dp= 6.60, IC (95%) = 25.34 – 27.04], 92.64% declararam-se negras ou pardas, 75,25% concluíram o ensino fundamental e 61,20% possuíam renda familiar máxima de 1 salário mínimo. O hábito de fumar foi negado por 94,65% das entrevistadas e 93,31% realizaram acompanhamento pré-natal. A ocorrência da periodontite variou de 22,41% a 94,31% conforme o critério utilizado. Quando estimada a OR ajustada, a periodontite definida por critérios propostos por Page e Eke (2007) [ORajust.=0,94, IC(95%)= 0,56–1,56], Gomes Filho et al. (2006a) [ORajust= 1,18, IC(95%)= 0,65-2,13] e Susin et al. (2011) [ORajust= 0,87, IC(95%)=0,37-3,22] não demonstraram associação com o BPN. Verificou-se que classificações muito restritas ou modelos muito flexíveis não contribuíram com o estudo dessa associação, se comportando de forma similar. |