Proposta de automação de secagem de café em terreiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Araujo, Yuri Novais lattes
Orientador(a): Nascimento, Marcio Luis Ferreira lattes, Lima, Antonio Cezar de Castro lattes
Banca de defesa: Miranda, Igor Dantas dos Santos, Lima, Antonio Cezar de Castro, Rocha, Angela Machado, Magalhães, Robson da Silva
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Industrial (PEI) 
Departamento: Escola Politécnica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35091
Resumo: O trabalho aborda o desenvolvimento de uma tecnologia de automação capaz de realizar um processo de secagem de café em terreiros. Trata-se da elaboração completa de protótipos de robô autônomo guiados por um processo de navegação local, por meio de um fio enterrado no terreiro a fim de gerar um campo eletromagnético captado por receptor acoplado ao robô. Por meio de sinal analógico, o receptor repassa a um microcontrolador que comanda um trajeto determinado. Também foi elaborado um circuito eletrônico juntamente com a plataforma Arduino para o controle dos motores e tratamento dos sinais recebidos pelos sensores. A estrutura mecânica foi feita de aço para assim garantir maior robustez aos protótipos. A partir de uma extensa pesquisa bibliográfica considerando tanto os tipos de secagem já utilizados como as diversas tecnologias empregadas, foi possível propor soluções de automação de baixo custo, referente ao beneficiamento da secagem automatizada de café em terreiro. Foi depositada uma patente de utilidade, de número BR 20 2019 005757 8, que se encontra no Apêndice A desta dissertação. São apresentados os passos da transferência de tecnologia efetuada visando a proteção patentária. Conclui-se que com a implantação desse projeto foi atingida uma significativa redução da mão de obra durante a secagem fazendo com que os trabalhadores não sofram com intempéries. Percebeu-se também uma melhoria qualitativa dos grãos secos ao se evitar a contaminação usual por equipamentos motorizados à combustível. Os protótipos foram desenvolvidos para uso de energia elétrica, que além de ser ecologicamente correta, remetem a protótipos de baixo custo de fabricação, manutenção e operação, quando comparado a protótipos com motores à combustão. Devido ao peso relativamente baixo e promoção de secagem mais uniforme, a qualidade da bebida produzida pelo café processado é superior.