BIBLIOTERAPIA: ENTRELACES DA MEDIAÇÃO DA INFORMAÇÃO COM A MEDIAÇÃO DA LEITURA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Assis, Pamela Oliveira lattes
Orientador(a): Santos, Raquel do Rosário lattes
Banca de defesa: Santos, Raquel do Rosário lattes, Bortolin, Sueli lattes, Gomes, Henriette Ferreira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação 
Departamento: Instituto de Ciência da Informação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36819
Resumo: A inter-relação da biblioterapia com a mediação da informação e com a mediação da leitura é o tema deste estudo, cujo objetivo foi de analisar como vem sendo tratada a biblioterapia, em sua relação com a mediação da informação e a mediação da leitura na produção científica da Ciência da Informação, e identificar as contribuições e as perspectivas teóricas e práticas nessa relação temática. No que tange à metodologia, trata-se de uma pesquisa descritiva, tendo como método a pesquisa bibliográfica e a abordagem quali-quantitativa. Para analisar os dados, foi empregada a técnica de análise de conteúdo, e o instrumento adotado foi a ficha de leitura. Ao analisar as produções que compuseram a amostra deste trabalho, notou-se que a biblioterapia, a mediação da informação e a mediação da leitura se entrelaçam por meio de características que são fundamentais para efetivar as atividades, no entanto essa inter-relação é implícita, porquanto não está diretamente indicada nos estudos pelos autores da Ciência da Informação. Também se constatou que as características mais frequentes estão relacionadas à sistematização da ação biblioterapêutica e à relação estética que ocorre no encontro do leitor com o dispositivo informacional, evidenciada pela emoção, entre outros sentimentos, que se tornam basilares no desenvolvimento das atividades e possibilitam o (re)conhecimento e a transformação do sujeito. Portanto, é preciso ampliar os estudos sobre biblioterapia e que eles sejam desenvolvidos no sentido de explorar mais a possibilidade desse entrelace temático e de enriquecer as discussões teóricas acerca da biblioterapia, visto que essa é uma prática afetuosa, mas também é informacional. Por essa razão, precisa ser entendida e defendida como tal no campo da Ciência da Informação.