Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Nara Cordova |
Orientador(a): |
Amoroso, Daniela Maria |
Banca de defesa: |
Conrado, Amélia,
Pronsato, Laura |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
ESCOLA DE DANÇA
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DANÇA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33579
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo abordar o processo de investigação e criação artística em estudo com e nas corta-ventos da Banda de Congo José Lúcio Rocha de Airões, distrito de Paula Cândido-MG: Maria de Lourdes Mateus e Marcelly Cristina Mateus Celestino. Vó e neta, mulheres negras quilombolas, contam, cantam e dançam suas histórias em afrografias – as oralituras denominadas por Leda Maria Martins (1997). A escolha desta pesquisa é devido a minha trajetória de mulher negra e à priorização dos estudos em dança em referência às culturas populares afro-brasileiras e afro-ameríndias. O Congado, cultura local mineira, é meu estudo iniciado na graduação em Dança na Universidade Federal de Viçosa (UFV) e que continua neste mestrado. O destaque para as mulheres negras é uma escolha política pelo nosso protagonismo ainda pouco reconhecido e também pelo meu interesse de vida e estudo, que perpassa por uma luta antirracista em contexto de racismo estrutural. Para apresentar meu lugar de fala, dialogo com Djamila Ribeiro (2017) em discussão sobre interseccionalidades (RIBEIRO, 2017; AKOTIRENE, 2018). Para articular minhas concepções teóricometodológicas e os caminhos da criação artística, escolhi as autoras: Leda Maria Martins (1997; 2002; 2003), que trata da oralitura e da afrografia; Conceição Evaristo (2003; 2016), que conceitua a escrevivência; Armindo Bião (1995; 1999) e Daniela Amoroso (2009; 2019) – referências da etnocenologia e, especificamente, do Skènos, dispositivo de pesquisa e criação desenvolvido por Daniela Amoroso (2009;2019) –, que sustentam a metodologia escolhida para este trabalho baseada na descrição etnográfica no corpo e em laboratórios de pesquisa e criação; e Renata Silva (2011; 2012; 2014; 2015), referência do processo de criação em dança. Com todas essas orientações, traço grafias em dança em processo de criação nomeado Andeja nos Ventos, que apresento em dança e escrita textual. |