"Faz que vai,mas não vai": frevo e história da dança, caminhos possíveis, idas e vindas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Figueirêdo, Jefferson Elias de
Orientador(a): Ferraz, Fernando Marques Camargo
Banca de defesa: Conrado, Amélia, Marques, Roberta
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: ESCOLA DE DANÇA
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DANÇA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33555
Resumo: Esta pesquisa apresenta um estudo artístico e historiográfico sobre a dança frevo. Investiga os modos de organização dessa dança, considerando dinâmicas de atualização desses legados. Para isso, o entendimento de tradição se dá como algo mutável, o tempo se configura dentro de uma perspectiva não linear e a dança frevo é concebida como encruzilhada (SIMAS e RUFINO, 2018). Transgressora e resiliente, aqui, vislumbra caminhos no contrafluxo de perspectivas hegemônicas que buscam reduzi-la a uma única narrativa. Provocando-nos também sobre a colonização no ensino da História da Dança e estimulando a construção de pensamentos críticos que fissurem uma estrutura temporal linear e factual. Atravessada por procedimentos metodológicos diversos, essa dissertação se desenrola com base na pesquisa documental e bibliográfica, história oral e autoetnografia. Desse modo, fundamentada no encontro com as obras de autoras e autores como Simas e Rufino (2018), Albuquerque Jr. (2009), Launay (2012), Fabião (2012), Lepecki (2010), Marques (2012 e 2016), Vicente (2009 e 2015), Oliveira (2005), entre outras(os), busca dialogar, refletir e provocar sobre possibilidades outras de olhar para a dança frevo no cruzo com os conceitos, escritas e provocações dessas/desses autoras/autores. Nesse “faz que vai, mas não vai”, essa pesquisa emerge através da escrita e, sobretudo, do corpo. Ela apresenta também uma leitura poético-criativa, em formato de videodança, estimulada por provocações que surgem no acesso a matérias de jornais, fotos, vídeos e arquivos sobre a história do frevo e suas transformações. Busco, como passista de frevo e artista-pesquisador em dança, apresentar o frevo como um fazer de possibilidades e atravessamentos, ampliando os modos de pensar, experimentar, ensinar e criar dança.