As relações de controle entre os agentes da dança e o Estado na Bahia: centralizações de poder e pulverização do dissenso.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Paes, Giltanei
Orientador(a): Setenta, Jussara Sobreira
Banca de defesa: Machado, Adriana Bittencourt, Vellozo, Marila Annibelli
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: ESCOLA DE DANÇA
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM DANÇA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23702
Resumo: Analisar como se dão as centralizações de poder e a pulverização do dissenso nas relações entre os agentes da dança e o Estado na Bahia, configura o propósito norteador dessa Dissertação que se interessa ainda por discutir como ocorrem processos de classificação, hierarquização e exclusão decorrentes destas relações. Para tanto, as análises são tratadas observando aspectos que caracterizam o controle, na sociedade disciplinar, e que se conservam e se reconfiguram na sociedade de controle. Nesta perspectiva, o estudo aponta para um período de trânsito, entre disciplinas e controle, presente também no campo da dança explicitando incoerências referentes ao entendimento de direito igualitário que, desde a revolução francesa, tem servido como princípio fundador dos sistemas democráticos em diferentes países, onde se inclui o Brasil. Para fundamentar a discussão dos aspectos conceituais e construir o aporte teórico da pesquisa, foram levantados autores e textos que analisam aspectos históricos e modos de aplicação dos dispositivos de controle, e onde cabe destacar os estudos desenvolvidos por Michael Foucault (2015), Edson Passetti (2003), Richard Sennett (2012) e Giorgio Agamben (2011). A metodologia do estudo está baseada no levantamento bibliográfico sobre o tema, o que detona o interesse na análise qualitativa das questões apresentadas. As conclusões, abordadas enquanto conclusões propositivas, apontam para os anarquismos na dança como modos de entendimentos capazes de efetivar descentralizações de poder e de contemplar dissensos, e explicitam possibilidades de desdobramentos em estudos futuros.