Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Bandeira, Maurício de Sousa |
Orientador(a): |
Athanazio, Daniel Abensur |
Banca de defesa: |
Athanazio, Daniel Abensur,
Ristow, Paula Carvalhal Lage von Buettner,
Silva, Éverton Fagonde da |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Ciências da Saúde
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Biotecnologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15422
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Resumo: |
Estudamos a evolução da infecção pela Leptospira interrogans sorovar Copenhageni cepa Cop. Os animais utilizados foram camundongos óxido nítrico sintase induzível (iNOS) Knock Out (KO), camundongos gene ativador de recombinação 1 (RAG1) KO, camundongos CB17 imunodeficiência combinada grave (SCID), e os respectivos controles do tipo selvagem C57BL / 6 e BALB / c. Os camundongos iNOS KO e os controles do tipo selvagem sobreviveram sem sintomas clínicos de leptospirose. A frequência e gravidade de nefrite foi significativamente menor nos camundongos iNOS KO. Todos os animais RAG1 KO e SCID morreram de leptospirose aguda, enquanto que todos os camundongos controles do tipo selvagem sobreviveram. A hemorragia pulmonar (HP) foi observada em 57 e 94% dos camundongos RAG1 KO e em 83 e 100% dos camundongos SCID, utilizando doses de inóculos de 107 e 106 leptospiras, respectivamente. Não houve evidência de HP nos controles do tipo selvagem. Em conclusão, a perda do gene iNOS teve um efeito insignificante sobre o resultado da leptospirose, embora observou-se uma suscetibilidade reduzida para a nefrite intersticial neste grupo. De nota, a ausência de linfócitos B e T funcionais não impede a ocorrência de HP. Estes dados fornecem evidência de que a HP na leptospirose pode estar relacionada apenas aos mecanismos autoimunes. |