A vez da África?: o ensino da história africana em escolas públicas da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Borges, Jorgeval Andrade
Orientador(a): Tourinho, Maria Antonieta Campos
Banca de defesa: Munanga, Kabengelê, Pina, Maria Cristina Dantas, Bordas, Miguel Angel García, Oliveira Filho, Roque Felipe de, Carvalho, Maria Inez da Silva de Souza
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18025
Resumo: Esta tese traz uma investigação da situação do ensino da história da África em escolas públicas baianas. A anáilse que é desenvolvida nesse trabalho se baseia na perspectiva dos professores que lecionam a disciplina História na rede pública estadual de ensino da Bahia. Através de depoimentos e reflexões feitas pelos referidos docentes com a utilização das técnicas de aplicação de questionários e debates realizados em grupos focais se vislubrou um quadro da situação do ensino de África na disciplina História na Educação Básica. Do mesmo modo, se apresenta elementos que são considerados favoráveis ou obstáculos para a inserção da história africana nas escolas. No corpo do trabalho se faz uma exposição da historiografia sobre a África e uma análise das Diretrizes Curriculares Nacionais relacionadas à temática dos estudos afro-brasileiros e africanos. Tais procedimentose serviram como auxílio para análises dos conteúdos da história africana que de fato estão sendo levados para as salas de aula nas escolas. Os resultados do trabalho levaram à formulaçaõ central de que a inserção da história da África nas escolas acontecem preponderantemente na forma de projetos sem, contudo, ser inserida nos planos das disciplinas escolares. A África que está inserida nas escolas públicas estudadas nessa pesquisa se apresenta em forma de projetos e dependente de ação voluntária dos educadores. A ideia central aponta a reflexão de que a dificuldade para uma implementação da África no curriculo escolar de forma apropriada se deve substancialmente à problemática da formaçaõ docente e ausência de ação organizada e sistematizada do poder público.