Sherlock/Watson: Slash Fiction como tradução queer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Bastos, Juliana Dias
Orientador(a): França, Denise Carrascosa
Banca de defesa: Cruz, Décio Torres, Colling, Leandro
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28840
Resumo: O presente trabalho toma como objeto alguns dos inúmeros contos e romances escritos por Arthur Conan Doyle entre o fim do século XIX e o início do século XX que tem como protagonistas os personagens Sherlock Holmes e John Watson ‒ a saber: o conto O Solteirão Nobre, o romance O Signo dos Quatro, e a coletânea de contos O Regresso de Sherlock Holmes‒ em comparação com três slash fictions contemporâneas: Absurdly Simple, A Marrying Man e The Beginning/The Problem, escritas, respectivamente, por Irene Adler, Kristophine e Cynthia Coe. A slash fiction se caracteriza como um desdobramento do gênero fanfiction, em cuja produção leitores e fãs da obra de determinado autor apropriam-se de elementos do texto de partida, criando uma nova trama a partir deles. Pensando as slashs como “traduções queer”, discuto as características da obra de partida e da tradução refletindo sobre a forma como a masculinidade é construída nesses textos. Para tal tarefa, foram importantes autores como Jacques Derrida, Michel Foucault, Elizabeth Badinter, Judith Butler.