O meu corpo sou eu? - narrativas de cadeirantes sobre a construção da imagem corporal.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Andrade, Carla Borges de
Orientador(a): Bordas, Miguel Angel García
Banca de defesa: Souza, Suzana Alves Nogueira, Castro Junior, Luís Vitor, Portela, Cláudia Paranhos de Jesus, Queiroz, Fernanda Matrigani Mercado Gutierres de, Bordas, Miguel Angel García, Santos, Admilson
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32651
Resumo: A imagem corporal de pessoas cadeirantes com deficiência física adquirida é o objeto de estudo desta tese que se insere na linha de Pesquisa “Educação e Diversidade” da FACED/UFBA, e que tem por objetivo geral compreender como se dá o processo de construção da Imagem Corporal de cadeirantes a partir da aquisição da deficiência física, bem como as implicações desse processo para a sua vida cotidiana. O percurso metodológico adotado, de base qualitativa e fenomenológica, sustentou-se no Paradigma Indiciário e na Teoria das Representações Sociais, e se desenvolveu sob a forma de: a) Estudo de Caso do tipo Histórias de Vida, por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com três pessoas sociais, as quais responderam em forma de narrativas autobiográficas; e b) análise fílmica de sete produções cinematográficas relacionadas ao tema. Todos os dados produzidos foram submetidos à Análise Microgenética. O estudo comprovou que cada cadeirante revela elementos e etapas muito particulares relacionadas ao modo como foi construindo e percebendo sua imagem corporal antes e após a aquisição da deficiência, que partem das relações intra e interpessoais vivenciadas por cada pessoa, cuja interpretação se dá a partir de suas subjetividades. Também se evidenciou uma íntima relação entre a pessoa e a cadeira de rodas, pois a imagem corporal se apropria desse aparelho, tornando-o uma extensão do próprio corpo que lhe abre possibilidades, ainda que para os outros seja visto como símbolo de limitação. Assim, a cadeira de rodas se liga ao corpo dessas pessoas, esse corpo que é delas, esse corpo que é elas.