Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Amanda Medeiros |
Orientador(a): |
Gomes, Patrícia Alexandra Godinho |
Banca de defesa: |
Gomes, Patrícia Alexandra Godinho,
Souza, Cristiane Santos,
Marques, Diego Ferreira,
Lobo, Andréa de Souza |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34562
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Resumo: |
Essa dissertação é uma etnografia multi-situada, sobre as trajetórias migratórias de cinco mulheres nascidas em diferentes países do continente africano, que têm inicialmente o Brasil como seu país de destino. Focando nas percepções e experiências antes e depois da migração para o Brasil, possibilidades e impossibilidades deixam evidente a coluna vertebral dessa etnografia: a multi-situalidade das experiências de mulheres africanas de diferentes países, religiões, etnias, línguas e vozes frente à migração. Em um primeiro momento, a partir da análise de identidades narrativas das interlocutoras desde o país de origem, discuto a construção dos projetos migratórios e como o tipo de organização familiar, as relações de gênero, a religião, a etnia, a nacionalidade, entre outros marcadores que influenciam a construção desses projetos. Posteriormente, a centralidade se direciona aos percursos migratórios das interlocutoras em prol do sucesso do seu projeto, além de analisar seus circuitos afetivos. Na última parte, as narrativas das interlocutoras e suas experiências enquanto mulheres africanas migrantes encontram as trajetórias e discursos de outras/os migrantes. Da experiência de etnografia de rua na cidade de São Paulo, é possível perceber que viver a cidade para as pessoas africanas, sobretudo as mulheres, é conhecer e refletir sobre as representações que os/as brasileiros/as têm do continente africano, e, portanto, sobre as pessoas africanas. |