Gestão social do comércio informal de rua em Salvador-BA: proposta de tecnologia para mediação de conflitos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Nunes, Jefferson Ferreira lattes
Orientador(a): Araújo, Edgilson Tavares de lattes
Banca de defesa: Araújo, Edgilson Tavares de lattes, Boullosa, Rosana de Freitas lattes, Durães, Bruno José Rodrigues lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Multidisciplinar e Profissionalizante em Desenvolvimento e Gestão
Departamento: Escola de Administração
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39267
Resumo: Esse estudo considerou o espaço urbano e a informalidade do comércio ambulante a partir da abordagem histórico-estrutural, na qual o fenômeno é entendido como um reflexo de relações sociais manifestas ao longo do tempo, em objetos que possuem formas que são construídas com as funções que refletem os interesses dominantes da sociedade. As tentativas de gestão de comércio ambulante passam por um viés estigmatizador e impacta nas decisões do poder público e suas regulações. Existem muitos conflitos históricos com relação a gestão do uso dos logradouros públicos pelo comércio ambulante em Salvador-BA, especialmente, no Largo da Igreja do Bonfim, ponto turístico relevante que possui grande incidência desse tipo de atividade econômica, que é o lócus dessa pesquisa. O objetivo dessa pesquisa exploratória de caráter qualitativo e metodologia implicada foi propor uma tecnologia de gestão social aplicada a resolução de conflitos e construção de soluções para problemas relacionados ao uso dos logradouros públicos para fins comerciais e sua conservação, baseada no processo dialógico proposto pela Gestão Social (CANÇADO, 2014) e na abordagem Mirando ao Revés nas Políticas Públicas (BOULLOSA, 2013). Propõe-se como TGS os Fóruns Permanentes de Gestão Social do Comércio Ambulante de Rua (FPGS), como espaços de mediação de conflitos e propostas de soluções a partir do diálogo focado na escuta ativa dos interesses e perspectivas de uma multiatorialidade ativada para resolução de problemas de relevância pública e conservação de bens públicos. Essa proposta surge como resultado de um diagnóstico de problemas construído a partir do confronto entre os princípios da Gestão Social e a dinâmica entre os atores relacionados ao comércio ambulante de rua no Largo do Bonfim, tendo como principais métodos de coleta de dados, rodas de conversas e a observação participante do cotidiano local. A TGS encontra-se em estado de divulgação e aprimoramento para posterior implementação.