Conciliação medicamentosa em pacientes de um hospital universitário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Magalhães, Gabriella Fernandes
Orientador(a): Noblat, Lúcia Araújo Costa Beisl
Banca de defesa: Noblat, Lúcia Araújo Costa Beisl, Araújo, Ivonete Batista de, Braga, Adriana Lopes Latado, Rosa, Mário Borges
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Farmácia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Assistência Farmacêutica em Rede e Associação de Instituições de Ensino Superior
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26715
Resumo: A conciliação medicamentosa está entre as estratégias para melhorar a segurança do paciente, uma vez que garante os medicamentos prescritos e necessários durante os processos de transição assistencial. Uma história medicamentosa acurada, nos prontuários médicos, é importante, quando os pacientes são admitidos nos hospitais; este registro pode evitar falhas como a descontinuação de medicamentos necessários aos pacientes. Objetivo: Avaliar a efetividade da conciliação medicamentosa na identificação de erros de medicação na admissão de pacientes de um hospital universitário e a completude dos registros de informação sobre medicamentos nos prontuários desses pacientes conciliados. Métodos: Uma lista conciliada foi criada entre os medicamentos prescritos na admissão e os utilizados na pré-admissão hospitalar, em seguida os prontuários dos pacientes conciliados foram avaliados com vistas a identificar o registro dos medicamentos de uso habitual dos pacientes realizado no momento da admissão e alta hospitalar. Os dados foram analisados através da estatística descritiva. Resultados: 107 pacientes foram incluídos e 226 discrepâncias identificadas em 92 pacientes, destas, 46 (21,4%) não intencionais, em 34 (31,8%) pacientes. Entre as discrepâncias não intencionais, a omissão apresentou a maior ocorrência (65,2%) e 27 medicamentos estavam envolvidos com as discrepâncias não intencionais; destes, 13 (48,1%) são considerados medicamentos potencialmente perigosos. Dos 107 pacientes, 102 tiveram suas fichas de admissão e sumários de alta avaliados. Um total de 75 (73,5%) tinham registro de admissão médica com os medicamentos utilizados na pré-admissão e apenas 51 (50%) tinham registros na alta. Nenhum registro da admissão foi considerado completo. Ao avaliar a completude da informação sobre os medicamentos prescritos na admissão, de 373 medicamentos, 301 tiveram sua dose registrada. Apenas 11 sumários de alta tiveram seu registro relativo aos medicamentos de forma completa. Conclusão: A conciliação medicamentosa mostrou-se efetiva na detecção de erros de medicação, visto que foi identificado um número elevado de discrepâncias não intencionais. Falhas no registro dos medicamentos foram identificadas o que pode estar relacionado com as taxas de discrepância não intencionais detectadas; estas falhas podem dificultar a realização do processo de conciliação medicamentosa. Palavras chave: Conciliação medicamentosa. Erros de medicação. Sumário de alta. Prontuário. Transição do cuidado.