Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Alves, Cristiano Cruz |
Orientador(a): |
Ferreira, Muniz Gonçalves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós- Graduação em História da UFBA
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11234
|
Resumo: |
Este trabalho tem por fim discutir as representações anticomunistas na Bahia, particularmente na imprensa. Esta se tornou ao longo de décadas uma disseminadora de idéias importantes para a consolidação de certas posturas e a construção de instrumentos eficazes de dominação por intermédio da divulgação de ideários. O principal deles, durante o século XX, foi, decerto , o anticomunismo. Elemento de agregação para os setores conservadores da sociedade em momentos de crise e justificativa para o cerceamento de direitos básicos, como os de sindicalização e associação, ele encontrou terreno fértil na Bahia. Nos períodos em que ocorria alguma manifestação mais contundente por parte das classes subalternas, as elites empreenderam um combate violento ao comunismo por intermédio da imprensa bahiana, geralmente desqualificando-o. Na Bahia, onde o contingente operário e o Partido Comunista não tinham a mesma força que em outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, a imprensa terminou por instrumentalizar o anticomunismo e ao mesmo tempo foi um instrumento deste, através da contraposição entre o comunismo e os valores cristãos e ocidentais presentes na idéia de povo “ordeiro e pacífico”. |