Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Marlison dos Anjos
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Orientador(a): |
Fonseca, Antonio Angelo Martins da
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Banca de defesa: |
Fonseca, Antonio Angelo Martins da
,
Molesini, Joana Angélica Oliveira
,
Rodrigues, Juliana Nunes
,
Pereira, Sofia Rebouças Neta
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia (POSGEO)
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Departamento: |
Instituto de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36741
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Resumo: |
Este estudo buscou compreender se a regionalização da saúde gera justiça espacial, na Região de Saúde de Salvador, investigando o Sistema Único de Saúde (SUS) em dois contextos distintos do federalismo brasileiro (localismo x regionalismo). A justiça espacial é um conceito que tem sido construído na geografia brasileira nas últimas décadas e prioriza diversos elementos nas abordagens. Nesta pesquisa, a noção de justiça espacial prioriza a lógica territorial de distribuição equitativa dos serviços de saúde, visando preencher a lacuna existente na geografia sobre a expressão territorial da saúde. Desta forma, com o localismo na saúde, as municipalidades assumem o protagonismo em realizar a gestão das políticas de saúde em seu território, no entanto, foi notável que a maior parte dos municípios brasileiros não dispõem de recursos e de infraestrutura adequada para oferecer os serviços de atenção básica a sua população. Por este motivo, a regionalização, etapa posterior e de complementação ao localismo, tornou-se uma estratégia viável para a correção das desigualdades territoriais na saúde, através da mobilização de esforços coletivos dos entes envolvidos na oferta de serviços de média e alta complexidade (MAC), principal alvo da regionalização. Contudo, sem perder de vista a complexidade dos processos envolvidos na dialética socioespacial da territorialização da saúde, verifica-se que nem sempre a lógica da solidariedade presente nas diretrizes do SUS prevalece na distribuição dos recursos, pois, é comum as assimetrias de poder das municipalidades maiores influenciar nos rumos da regionalização, gerando a competição por recursos escassos na Região de Saúde. Assim, a pesquisa aponta que a regionalização na saúde é um processo contínuo e inacabado, atravessado pelo jogo político das forças sociais, e suas experiências não poderão ser únicas nos diferentes territórios. Dessa forma, a justiça espacial torna-se um horizonte analítico e político que pode contribuir para a construção de uma regionalização que ajuda a reduzir as desigualdades territoriais de saúde. |