Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Leidiane Pereira da
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Orientador(a): |
Arrais, Joubert de Albuquerque |
Banca de defesa: |
Arrais, Joubert de Albuquerque,
Rocha, Lucas Valentim,
Mundim, Ana Carolina da Rocha |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Dança (PPGDANCA)
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Departamento: |
Escola de Dança
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40127
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Resumo: |
Esta pesquisa de mestrado trata-se de um estudo coimplicado de configurações artísticas cênicas audiovisuais no processo do laboratório de criação em Dança “Banhanças” (Porto Iracema das Artes/CE), com o objetivo de compreender os corpos gordos que dançam como “danças gordas contemporâneas” e, assim, tensionar as ditas danças contemporâneas no contexto brasileiro. Partimos da obra Meninas do Brasil – mais conhecida como “As três gordinhas” ou simplesmente, “As gordinhas” – , da artista plástica baiana Eliana Kertész, convergindo para a análise de obras artísticas de duas artistas mulheres gordas, uma de cada: Peso Bruto (2017), de Jussara Belchior Santos (SC); e Engasgada – um ensaio para regurgitar o mundo (2020), de Gal Martins (SP). O arcabouço teórico refere-se às seguintes temáticas relacionadas à dança e o corpo que dança como atos políticos e performativos: criação, pesquisa e crítica em dança contemporânea (ARRAIS, 2013; ROCHA, 2011; AGAMBEN, 2009; MUNDIM, 2009; SETENTA, 2008); a gordofobia e os padrões corporais na sociedade (JIMENEZ, 2020; VIGARELLO, 2012); e os corpos em crise como resistência e vínculo de ativismos (HABIB, 2020, 2021; GREINER, 2010). Nosso intuito é apresentar o corpo gordo na dança contemporânea e sua relevância na criação e produção artísticas contemporâneas quando mobilizam outros modos de ser, pensar e fazer dança no que se refere tanto ao que se configura como processualidade, como pautando as corporalidades gordas em suas performatividades dançantes, almejando contribuir para futuros estudos sobre dramaturgia performativa da dança. |