Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Vasconcelos, Cláudia Pereira |
Orientador(a): |
Moura, Milton Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da UFBA
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10588
|
Resumo: |
A pesquisa tratou de investigar como e em que sentido o discurso hegemônico da baianidade, centrado na cidade de Salvador e seu Recôncavo, se afirmou como única referência identitária para os baianos e não-baianos. Problematiza a visão totalizante dessa “cultura baiana”, atualizada e divulgada pelas agências da política cultural do estado, bem como, verifica os motivos da negação da presença de uma tradição rural/sertaneja na Bahia. Visando a compreender a construção da idéia de Sertão e no sentido de analisar tais questões, a pesquisa parte de um estudo do contexto nacional, no processo de construção do texto identitário da brasilidade, perpassando pela formulação da nordestinidade, para, finalmente, refletir sobre a baianidade e a sua relação com a sertanidade. Desta forma, o trabalho considera o corpus correspondente à obra de Jorge Amado como referência principal do texto convencionalmente conhecido como baianidade. Por sua vez, os autores do Movimento Regionalista do Nordeste, sobretudo Gilberto Freyre, são tomados como referência do texto da nordestinidade. Por fim, toma o trabalho de Eurico Alves como principal discurso de afirmação da sertanidade como possibilidade de inserção nas referências da Bahia. Para compreender como os discursos identitários são organizados no campo social, a presente investigação teve como principal fundamentação os conceitos de estereótipo de Homi Bhabha e de poder simbólico e região de Pierre Bourdieu. Conclui-se pela impossibilidade de inserção das referências correspondentes à sertanidade no quadro correspondente à baianidade, o que, em contrapartida, aponta a insuficiência do texto da baianidade no sentido de abranger e representar todo o estado da Bahia. |