Urânio, riscos e incertezas: mapeamento institucional nos municípios do sudoeste da Bahia, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Gomes, Rita de Cassia Lopes lattes
Orientador(a): Pena, Paulo Gilvane Lopes lattes
Banca de defesa: Pena, Paulo Gilvane Lopes lattes, Trindade, Ana Angélica Martins da lattes, Souto, Ana Cristina lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho (PPGSAT) 
Departamento: Faculdade de Medicina da Bahia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37490
Resumo: A problemática da radioatividade, envolve riscos e está imersa em incertezas e desinformação. Na Bahia, em Caetité, entre 2000 e 2013 com a implantação da Uranífera das Indústrias Nucleares do Brasil, os trabalhadores e a comunidade vivenciaram recorrentes acidentes no entorno da mineração, com consequências para a saúde e para o meio ambiente, que mobilizaram sujeitos sociais frente às denúncias. Este estudo tem como objetivo construir o mapa institucional das Instituições públicas para o controle do risco radioativo nos municípios do sudoeste da Bahia. A metodologia adotada foi um estudo qualitativo documental, de caso múltiplo do tipo analítico e descritivo, por uma aproximação com a hermenêutica, tendo como referencial teórico o modelo do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos da América, para análise das Funções Essenciais em Saúde Pública. Foram analisados 68 documentos produzidos pelas instituições públicas, organizações da sociedade civil e periódicos dos principais jornais do estado da Bahia e São Paulo, no período entre 2004 e 2015. Conclui-se que o mapeamento indicou ausência de ações institucionais eficazes, voltadas para o controle do risco radioativo, demonstrando baixa capacidade institucional voltada para a problemática da radioatividade e conformaram modelos de gestão diferenciados. Foram identificadas pautas propostas pelas Organizações da sociedade civil e Movimentos Sociais que mobilizaram atores sociais em torno de ações institucionais; estudos e pesquisas por organizações nacionais e internacionais independentes sobre o risco radioativo. Propõe uma agenda de pesquisa sobre a participação dos movimentos sociais para a produção de políticas públicas, voltada para o controle do risco radioativo em territórios de mineração. Produziu ainda a elaboração de 2 artigos. Mapeamento das Ações Institucionais para o Controle do Risco Radioativo no Triangulo da Mineração de Uranio na Bahia, Brasil e Movimentos Sociais e a Pauta da Mineração de Uranio no sudoeste da Bahia, Brasil.