Sabina Spielrein (1885-1942): uma análise histórica de sua vida e obra no contexto das mulheres na psicanálise
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
Universidade Estadual de Feira de Santana |
Programa de Pós-Graduação: |
PPG em Ensino, Filosofia e História das Ciências
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28949 |
Resumo: | O presente trabalho se insere na História das Ciências da Saúde, em particular das chamadas ciências PSI (psicologia, psiquiatria e psicanálise). Em uma tentativa de compreender a invisibilidade das mulheres na historiografia da ciência, o objetivo desta pesquisa será analisar a vida e obra de Sabina Spielrein, do período de 1911 a 1942, ou seja, ano de sua formatura em medicina ao seu falecimento. A formatura de Sabina, neste caso, nos interessa, pois este marcou o início da cura do sintoma, que desenrolou de uma cura do sintoma para o engajamento intelectual e clínico com a psicanálise, com a psiquiatria e com a psicologia. Sabina, no primeiro momento, paciente diagnosticada com histeria, internada no ano de 1904, no Hospital Burghölzli, na Suíça, tornou-se no ano de 1911 médica e desde então passou a atuar como psiquiatra, psicanalista e depois como psicóloga infantil. Russa, judia, mulher em um ambiente predominantemente masculino, Sabina foi por vezes excluída e deixada às margens por alguns de seus pares. No entanto, o seu trabalho influenciou autores de grande representatividade como Sigmund Freud (1856-1939), Carl Gustav Jung (1875-1961), Jean Piaget (1896-1980) e Lev Vygotsky (1896-1934). A análise da história das mulheres na psicanálise é extremamente interessante, pois esta resgata não apenas como as mulheres são retratadas na maioria das vezes pelo discurso tradicional da história das ciências; esta por sua vez narrada a partir um viés androcêntrico, mas em uma narrativa onde as mulheres aparecem como produtoras de um saber, neste caso, o saber psicanalítico. O palco deste trabalho será Viena, local onde a psicanálise foi criada pelo médico austríaco Sigmund Freud, ainda no ano de 1902, mas também nos locais onde Sabina Spielrein atuou. |