Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Geiseane Lopes de Gois
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Orientador(a): |
Nery, Joilda Silva |
Banca de defesa: |
Nery, Joilda Silva,
Evangelista, Janete Gonçalves,
Santos, Liliana,
Carneiro, Aroldo José Borges |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC-ISC)
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Departamento: |
Instituto de Saúde Coletiva - ISC
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38160
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Resumo: |
Objetivo: Esta pesquisa objetivou descrever e analisar o processo de trabalho dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) do município de Cruz das Almas, Bahia, fundamentada nas concepções de Ricardo Bruno Mendes Gonçalves que formulou o conceito de processo de trabalho em saúde caracterizando-o socialmente em elementos constitutivos (agentes, objetos, instrumentos e finalidade). Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo analítico, na qual foi realizado um estudo transversal com os ACE da estrutura de vigilância em saúde, em atividade em dezembro de 2020, no município de Cruz das Almas. Para a produção de dados, empregou-se um questionário auto aplicado e semiestruturado, elaborado à luz do referencial teórico e político normativo vigente acerca do exercício profissional do ACE. O banco de dados foi estruturado no software Excel Versão 2016 do pacote Microsoft Office Professional Plus 2019 e as variáveis de interesse foram analisadas através do programa estatístico Stata/MP 15.1 for Windows, sendo representados por meio de tabelas e gráficos. Resultados: Entre os ACE participantes, predominou a faixa etária de 35 a 39 anos, raça-cor negra, sexo masculino e ensino médio completo. Todos trabalhavam sobre regime estatutário, carga horária de 40 horas semanais e 91,89% com faixa salarial entre um e dois salários-mínimos. Arboviroses foi objeto de trabalho de 100% dos agentes pesquisados. Verificou-se insuficiência em valorização profissional, equipamentos, infraestrutura, qualificação, educação permanente em saúde, integração com outros profissionais e setores e incorporação em planejamento, monitoramento e avaliação de ações, assim como lacunas em suas práticas de trabalho. Conclusão: Diante dos resultados encontrados é fundamental que haja investimentos, superando os limites apontados, na perspectiva que o fortalecimento do processo de trabalho dos ACE amplie a resolutividade das ações de vigilância e controle às doenças de transmissão vetorial no município. |