A RELAÇÃO ENTRE O EXCESSO DE CONFIANÇA E O GERENCIAMENTO DE RESULTADOS: UM ESTUDO EMPÍRICO COM COMPANHIAS ABERTAS BRASILEIRAS NÃO FINANCEIRAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lima, Bruno Jesus de
Orientador(a): Carvalho Junior, Cesar Valentom de O.
Banca de defesa: Santos, Luis Paulo Guimarães dos, Castro, Miguel Angel Rivera
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CONTABILIDADE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22043
Resumo: As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas. Devem fornecer informações de qualidade que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral. Apesar do processo contábil não estar plenamente prescrito em normas e regulamentos, é ofertada ao agente a discricionariedade para que processe e julgue a melhor maneira de operá-lo. Evidências empíricas têm demonstrado que nem sempre o agente atua de forma racional em função dos vieses cognitivos – oriundos, dentre outras fontes, da característica pessoal e ambiental. Dentre os processos psicológicos tem-se o excesso de confiança. É necessário destacar também que esse viés cognitivo proporciona a ruptura da representação fidedigna das demonstrações visto pelo gerenciamento de resultados. O objetivo foi verificar a relação entre o excesso de confiança e o gerenciamento de resultados das empresas não financeiras brasileiras. A amostra foi composta por 109 empresas não financeiras listadas na BM&FBOVESPA no período de 2010 a 2014. Foram usadas métricas de excesso de confiança em nível de mercado. Para a obtenção do gerenciamento de resultado, foram utilizados os acrruals discricionários e em nível real divididos em nível de despesas de vendas gerais e administrativas (SGA) e em nível de Produção (PROD). Os resultados indicam que, ao contrário do que aponta a plataforma teórica, os gestores brasileiros tendem a ser mais conservadores já que não se observou relação entre o excesso de confiança e o gerenciamento de resultados quando se utiliza proxies de mercado.