Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Yara |
Orientador(a): |
David, Juceni |
Banca de defesa: |
David, Juceni,
Noblat, Lúcia,
Neves, Carolina,
Rabelo, Lísia |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Farmácia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Assistência Farmacêutica em Associação de IES
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28043
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Resumo: |
Introdução: o hiperparatireoidismo secundário (HPTS) é uma das complicações frequentes nos pacientes em diálise. Constitui um importante fator de morbimortalidade em pacientes com doença renal crônica e sua progressão é passível de controle mediante diagnóstico precoce, e instituição de terapêutica efetiva. Objetivo: descrever o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com HPTS em um ambulatório de referência em distúrbio mineral e ósseo (DMO). Método: estudo epidemiológico observacional descritivo com desenho transversal retrospectivo de pacientes em diálise, maiores de 18 anos de idade, de ambos os sexos, e com PTH acima de 300pg/ml, que foram encaminhados para primeiro atendimento em um ambulatório de referência em DMO do Estado da Bahia, no período 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2014. Resultados: dos 182 prontuários avaliados, verificou-se que 58,24% dos indivíduos eram do sexo masculino; a idade média foi de 46 (± 12 anos) anos; 28% tinham a hipertensão arterial sistêmica como causa da doença renal crônica; o tempo médio de diálise foi de 84,79 (±52,16) meses; 60,77% realizavam diálise em Salvador e 50,55% eram assintomáticos. O cloridrato de sevelâmer foi o medicamento mais utilizado pelos pacientes, representando 75,82% de prevalência. A hiperfosfatemia foi verificada em 54,6% da população; 75,29% estavam com valores de fosfatase alcalina (FA) iguais e/ou acima de 300U/L e 90,66% com paratormônio (PTH) acima de 600 pg/ml. Conclusão: evidenciou-se uma população com HPTS grave e, portanto, a necessidade de promover educação continuada dos médicos, melhor divulgação dos protocolos clínicos e disponibilização e fluxos de dispensação das novas terapêuticas. Palavras-chave: Doença renal crônica. Distúrbio Mineral e Ósseo. Hiperparatireoidismo secundário. |