Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Caio Lincoln Santos |
Orientador(a): |
Oliveira, Érico José Souza de |
Banca de defesa: |
Boccia, Leonardo Vincenzo,
Romano, Lúcia Regina Vieira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Teatro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28195
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Resumo: |
Analisa os processos de fractalização e multiplicação cênicos do corpo do ator-performer Fábio Vidal em cena nos seus dois espetáculos solos — “Joelma” (2013) e “Sebastião” (2010) — e os insere num jogo de conceitos que transitam entre: o teatro físico de Lúcia Romano, no que tange os modos do fazer cênico pós-modernos; os estudos biopolíticos de Michel Foucault, Judith Butler e Durval Muniz Albuquerque Jr., acerca das interdições sobre o corpo social e suas questões identitárias heterotópicas; a filosofia de conceitos de Gilles Deleuze, Félix Guattari e Daniel Lins, quanto ao devir e aos afetos; e as contraculturas antropófagas da tropicália e do manguebeat no país, quanto à relação desse modo de fazer teatral com uma contracultura que se transforma; para encontrar sentidos possíveis do que pode o corpo neste teatro e para além dele. Trata-se de uma pesquisa de caráter genealógico, heterotópico e antropófago no terreno da linguagem cênica e dos estudos culturais sobre o teatro físico do atuante. Faz uso de vídeos das obras, além das experiências em tê-las assistido presencialmente, de sua dissertação de mestrado e entrevista, de artigos de revistas indexadas e de sites, de livros, de músicas e de filmes para entender as possibilidades que o teatro físico, e os estudos culturais nos quais se insere, legaram ao corpo uma linguagem que radicaliza e supera os sistemas linguísticos e rompe com os modos de vida metafísicos e capitalistas. |