Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Gabriela Virgens da |
Orientador(a): |
Almeida, Gilberto Wildberger de |
Banca de defesa: |
Mendes, Denise Cristina Vitale Ramos,
Ferreira, Fábio Almeida |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Comunicação
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Comunicação e Cultura Contemporâneas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25183
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Resumo: |
Esta dissertação analisa a atuação na internet e, mais especificamente no Twitter, do candidato do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), durante a campanha presidencial de 2010, com o objetivo de investigar de que modo partidos contra-hegemônicos têm se apropriado das ferramentas online. A partir do aporte teórico fornecido pela filosofia e ciências sociais, buscou-se refletir sobre os compromissos e práticas coerentes com os objetivos da contra-hegemonia na disputa pela direção moral ou hegemonia cultural na sociedade civil, argumentando que a lógica do marketing caminha em sentido oposto ao do debate público. Os resultados apontam que o candidato Plínio Arruda interagiu com os seus seguidores e mostrou-se interessado em saber a opinião deles; posicionou-se com relação a temas relevantes e polêmicos; tratou críticos e apoiadores com igualdade; buscou ser transparente na rede; destacou a coletividade que o sustentava, fugindo de uma atuação personalista; dentre outras características que reforçam a hipótese de que os grupos contra-hegemônicos, por possuírem uma cultura política pautada pela igualdade e participação política, dentre outros valores, utilizam as mesmas ferramentas do marketing, porém, em uma perspectiva capaz de promover o debate público. Ou seja, se por um lado os partidos hegemônicos utilizam as ferramentas online para conquistar visibilidade, forjar uma aproximação com o eleitorado e mobilizar militantes, visando a eficácia e o êxito (razão instrumental); por outro, os grupos contra-hegemônicos podem utilizá-las para fomentar debates e, assim, oxigenar a esfera pública (razão comunicacional). |