Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Chamadoira, Aline Cotrim
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Orientador(a): |
Santos, Íris Gomes dos
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Banca de defesa: |
Santos, Íris Gomes dos
,
Ribeiro, Ludmila Mendonça Lopes
,
Almeida, Andrija Oliveira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Segurança Pública
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Departamento: |
Faculdade de Direito
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38126
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Resumo: |
A presente pesquisa teve por objetivo compreender quais fatores se relacionavam com a confiança que os atores de interlocução institucional depositavam no Ministério Público, a partir do método de “survey”. Estudos de confiança política têm se desenvolvido a partir de tradições teóricas culturalistas e institucionalistas, havendo atualmente uma busca por aproximar tais abordagens, na defesa do argumento de que as atitudes de confiança institucional se formariam do julgamento decorrente da experiência dos cidadãos com as instituições, influenciado pela percepção fornecida pela cultura política. Seguindo este modelo misto de análise, testou-se a hipótese principal do estudo, de que tanto as variáveis culturalistas como as institucionalistas são potenciais explicadoras da confiança no Ministério Público, não havendo predominância entre elas. Ademais, buscou-se compreender se uma atuação mais tradicional do membro do Ministério Público (“promotor de gabinete”) impacta negativamente na confiança que goza a instituição, hipótese secundária da pesquisa. Utilizando-se a técnica de análise estatística descritiva dos dados, aliada ao teste de “Spearman”, foi possível testar a hipótese principal da pesquisa, a qual pôde ser confirmada, pois os dados demonstraram a inexistência de preponderância entre as variáveis institucionalistas e culturalistas na explicação da confiança no Ministério Público. A hipótese secundária não se confirmou. De modo geral, os resultados indicaram que apresentar idade superior a 45 anos, nível de instrução superior (incompleto) e religião evangélica não pentecostal impacta positivamente na confiança no Ministério Público. Por sua vez, a legitimidade da atuação da instituição, bem como ser esta reconhecida como detentora de atributos positivos de desempenho, tais como: boa atuação, ética e qualificação de seus membros, também impactam positivamente na confiança. Por fim, o contato direto do entrevistado com o Ministério Público e uma boa avaliação desta interação refletem positivamente na confiança da instituição. |