Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Milhome, Jaqueline Cavalcante
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Orientador(a): |
Rowe, Diva Ester Okazaki
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Banca de defesa: |
Rowe, Diva Ester Okazaki
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Helal, Diogo Henrique,
Porto, Juliana Barreiros,
Paiva, Kely Cesar Martins de,
Dos-Santos, Marcos Gilberto |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Núcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA)
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Departamento: |
Escola de Administração
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37082
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Resumo: |
A vida em sociedade é protagonizada por indivíduos os quais vivem relações pessoais e de trabalho que se interconectam e coexistem na vida do indivíduo a partir de diferentes experiências formativas. Vivenciadas em períodos específicos da vida do indivíduo, essas experiências resultam em valores, comportamentos, preferências e perspectivas de mundo comuns a indivíduos que compartilharam experiências similares. Assim se formam gerações. Essas experiências advêm de momentos marcantes específicos à um contexto sócio-histórico e à cultura de cada sociedade, sendo, assim, inadequado impor a configuração geracional de uma sociedade a outra. Motivado por essa inadequação, não identificando classificação de gerações desenvolvida e validada para o contexto brasileiro e somado à importância da compreensão dos Valores pessoais e Valores no Trabalho em uma nova classificação de gerações, esta tese tem por objetivo geral: “Analisar as diferenças de Valores Pessoais e Valores no Trabalho entre as diferentes gerações brasileiras, a partir de uma nova proposta de classificação de gerações para o Brasil”. Para tanto, foram desenvolvidos quatro estudos, que originaram os quatro artigos desta tese. O primeiro estudo fez uma análise comparativa de estudos publicados em português e em inglês, entre 2010 e 2021, sobre Valores no Trabalho nas Gerações. Nestes, a geração mais velha mostra-se mais ligada às regras, valorizando o status e a ascensão profissional e com dificuldades de se adaptar à tecnologia e à celeridade das informações, enquanto as gerações mais novas evidenciam menos paciência com mais velhos e detestam reuniões longas. O segundo estudo propôs uma classificação de gerações embasada nas especificidades socioculturais brasileiras. A partir de levantamento histórico e análise de 452 respostas, chegou-se a 7 gerações: Nacionalista (1910 a 1929); Pré-ditadura (1930 a 1943); Reprimida (1944 a 1958); Diretas (1959 a 1968); Hiperinflação (1969 a 1978); Social (1979 a 1991); Geração 4.0 (1992 a 2005). O terceiro estudo investigou diferenças nos Valores Pessoais entre as gerações brasileiras. A amostra com 864 respondentes evidencia diferenças de Valores Pessoais entre as gerações, com destaque para a Geração Social, que permeia todas as diferenças evidenciadas nesta pesquisa. O quarto estudo investigou diferenças entre os Valores no Trabalho em diferentes gerações. Partindo de uma amostra com 490 casos válidos, evidenciou-se diferenças entre as gerações Diretas, Hiperinflação e Social, com destaque para a Geração Social. Compreende-se que os achados advindos de cada um dos artigos da tese contribuem para a literatura e para a sociedade, ao apresentar características coerentes com a realidade brasileira e, por consequência, possibilitar aos diversos setores da sociedade o desenvolvimento de experiências sociais, meios de trabalho e socialização, comunicação, tratamentos e direcionamentos mais assertivos para os diversos setores da sociedade e áreas da vida do indivíduo. |