Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Moema Sobrinho de |
Orientador(a): |
Cruz, Manoel Jerônimo Moreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Geociências
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Programa de Pós-Graduação: |
Geologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21477
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Resumo: |
Os balanços hídricos anuais dos domínios da ilha de Itaparica são sempre positivos, ou seja, as taxas armazenamento de água subterrânea são sempre superiores as taxas de evapotranspiração. Esta peculiar situação propicia que nas interfaces das discordâncias geológicas, quando expostas permitam a exudação natural das águas infiltradas, na forma de fontes naturais perenes ou como poços e cacimbas. Um dos mais importantes pontos de exudação natural das águas de Itaparica é a Fonte da Bica, situada na cidade de Itaparica e em seu entorno existem diversas construções de poços e cacimbas, que servem como complemento o abastecimento de água a população. Esta monografia apresenta os resultados obtidos das águas da Fonte da Bica e dos poços e cacimbas do seu entorno, engendrados a partir de análises dos parâmetros físicos, químicos e biológicos. As águas da Fonte da Bica são classificadas como cloretada sódica, apresenta pH ácido, em torno de 4,2 e sabor levemente picante o que caracteriza a presença de CO2. Estes dois aspectos particulares, acrescidos com suas propriedades físicas de ser incolor, baixa turbidez, temperatura em torno de 280 C e baixa concentração de íons serviu para que a água de Itaparica tivesse o atributo de água mineral e popularmente medicinal. As dos poços próximos como águas cloretadas sódicas, mistas e bicarbonatadas, apresentado pH neutro, contrastante com o da água mineral. A concentração de SiO2 e a razão das concentrações de Na/K não são em equilíbrio com as temperaturas medidas, sendo estas muito próximas às temperaturas superficiais sazonais. Os dados isotópicos do hidrogênio e oxigênio indicam que não existe um grande tempo de recarga e armazenamento da água no aqüífero, apresentando valores próximos às águas meteóricas superficiais. Atualmente, forma analisados nas águas da Fonte da Bica valores elevados de NO3 e concentrações elevadas de coliformes termotolerantes. A comparação dos valores obtidos com o referencial da Resolução Conama 357, sugere-se que estas águas não possam ser classificadas no rol das águas minerais. |