Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Jessica Lane Pereira
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Orientador(a): |
Pedreira, Larissa Chaves
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Banca de defesa: |
Pedreira, Larissa Chaves
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Silva, Valdenir Almeida da
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Pereira, Álvaro
,
Aguiar, Aline Cristiane de Souza Azevedo |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF)
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Departamento: |
Escola de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40940
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Em decorrência da transição demográfica e envelhecimento populacional, percebe-se, também, um aumento na proporção de longevos na frequência de comorbidades e na incidência de declínio funcional atribuído a essa faixa etária, o que poderá acarretar em necessidade de hospitalização. É cada vez mais comum a admissão de pacientes idosos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo fundamental o planejamento e a realização de ações em saúde, destinadas a esses pacientes durante e após a hospitalização. Após a alta hospitalar, a pessoa longeva pode apresentar fragilidades e um elevado grau de dependência, perda da autonomia, quando no retorno ao domicílio. Tais limitações podem ser permanentes ou transitórias e, em ambas as situações, desempenhar atividades rotineiras da vida diária pode se tornar um desafio ao idoso e a seu familiar. OBJETIVOS: Conhecer a adaptação do longevo no domicílio, após hospitalização na UTI; Apreender as facilidades, dificuldades e necessidades relacionadas à vida diária no domicílio, após hospitalização na UTI. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado com longevos que estiveram internados na UTI de um hospital público do Sudoeste da Bahia. A coleta de dados ocorreu através de entrevista aberta, no período de outubro de 2017 a fevereiro de 2018. A pesquisa foi realizada em dois locais: inicialmente foram coletados dados no livro de registros dos pacientes internados na UTI do hospital, para identificar àqueles com 80 anos ou mais, que estiveram internados por um período superior a 24 horas e já se encontravam de alta na unidade. Depois, foi realizado contato telefônico para agendamento de visita ao domicílio dos longevos identificados na UTI e que já estavam de alta hospitalar. Após isso, realizou-se entrevista com os longevos em seus domicílios. Para o procedimento de análise de dados, foram utilizados os princípios de conteúdo de Bardin, fundamentados à luz da Teoria de Adaptação de Callista Roy. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa, sob o Parecer de nº 2.266.652 de 11/09/2017 e os cuidados éticos e legais fundamentados na Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde foram rigidamente respeitados durante todas as fases da pesquisa. RESULTADOS: Participaram do estudo 11 longevos, sendo seis do sexo feminino e cinco do sexo masculino, com idade entre 80 e 94 anos. A partir dos depoimentos dos participantes emergiram duas categorias, a saber: i) Estímulos vivenciados por longevos no domicílio após hospitalização na UTI; ii) Respostas comportamentais dos longevos no domicílio após hospitalização na UTI. CONCLUSÃO: O estudo revelou que os principais estímulos que contribuíram para um comportamento adaptativo dos longevos foi o retorno para o seu domicílio e o apoio familiar. Em contrapartida, os estímulos que afetaram negativamente a adaptação foram o medo, a falta de informação e as dificuldades na continuidade do cuidado. As respostas comportamentais foram relacionadas aos modos fisiológicos e psicossociais, que culminaram em dependência e na perda de autonomia para realização das atividades básicas de vida, além de sentimentos de tristeza e insatisfação. |