Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Raymundo, Isabella Anselmo
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Orientador(a): |
Sacchet, Teresa
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Banca de defesa: |
Monte, Izadora Xavier do
,
Cavalcanti, Vanessa Ribeiro Simon
,
Sacchet, Teresa
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM)
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37288
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Resumo: |
O Plano Nacional de Ação (PNA) “Mulheres, Paz e Segurança”, aprovado em 2017, consiste em um plano que se refere à transversalização de gênero e igualdade de gênero nas áreas de segurança internacional e defesa. O objetivo dessa pesquisa é responder à seguinte questão: o PNA é um conjunto de medidas paliativas, que perpetua uma visão excludente e universalizante de mulheres, moldado por óticas tradicionalistas, ou ele adere, de fato, o campo de gênero de forma transversal? O ponto de partida para a análise é a Resolução 1325/2000 do CSNU, tendo como alicerce as lentes feministas, em especial aquelas que realizam os recortes de raça, classe e localização, as transformações teóricas e político-sociais que ocorreram nos estudos da Segurança Internacional, a partir do final da década de 1960. Com uma proposta de metodologia qualitativa feminista, a partir de saberes localizados, que refuta o conceito de pesquisadora neutra e universal e defende a aproximação da pesquisadora com seu objeto de análise, e do mesmo modo traz a pesquisadora vinculada à realidade do seu objeto analítico, o método de análise de dados é baseado em análise documental, bibliográfica e análise de entrevistas conduzidas com mulheres que participaram do processo de elaboração e de continuidade do PNA brasileiro, para que a pesquisa adquira a voz das mulheres, contando suas próprias experiências e histórias. Através da análise, pode se chegar à conclusão de que o PNA foi o resultado de um grande esforço individual das mulheres que ocupavam posições estratégicas, dentro de um contexto político desfavorável às políticas de gênero; entretanto, o plano brasileiro permanece sem implementação e monitoramento efetivo, desconsiderando as inseguranças e a realidade de mulheres no território nacional. |