Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Adame, Telmi |
Orientador(a): |
Espinoza, José Carlos Huapaya |
Banca de defesa: |
Espinoza, José Carlos Huapaya,
Lima, Ana Gabriela Godinho,
Pereira, Gabriela Leandro,
Silva, Maria do Socorro Amorim Fialho da |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Arquitetura
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33006
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Resumo: |
A História é considerada por muitos autores desigual quando se trata da inclusão da história das mulheres. Durante séculos a mulher foi privada da participação pública e de atuar como um agente protagonizante, sendo historicamente invisibilizada. Essa mesma condição, reflete em todas as áreas de conhecimento, incluindo arquitetura e urbanismo. Diante disso, este trabalho busca através da confluência entre um aprofundamento referencial, a análise documental de arquivos da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia e, entrevistas com arquitetas formadas em Salvador, analisar contextos, práticas e discursos historiográficos, da formação à atuação profissional, dentro da área de arquitetura e urbanismo. Assim, será possível, compreender como foi construída a história da arquitetura moderna em Salvador tendo como foco de observação a atuação das mulheres como parte essencial dessa narrativa. O período contempla de 1936, ano que se forma a primeira arquiteta baiana, até 1969. Entre as 71 arquitetas formadas nesse período (1936-1969) nos aproximamos, através de entrevistas, de doze trajetórias de vida. Entre as conclusões alcançadas temos a certeza da existência de lacunas na história da arquitetura soteropolitana quando se trata da inclusão de trabalhos feitos por arquitetas. A escolha profissional da maioria delas era a atuação governamental, onde eram respeitadas e recebiam salários igualitários, porém, quando se trata da esfera pública, os projetos representam as instituições, levando o nome das mesmas e não de seus responsáveis, o que invisibilizou ainda mais a atuação das arquitetas. Mesmo não sendo seu foco profissional, elas não deixavam de lado os trabalhos particulares, realizaram projetos para si, para a família, amigos e demais clientes. Outro ponto evidenciado é a diferença do olhar sobre o feminismo; a perspectiva feminista à qual temos acesso atualmente, e nos evidencia peças de um histórico cultural, social e econômico machista, se difere muito da visão de mundo existente no século que nos antecede. Isso é visível nos cruzamentos da pesquisa, mas não deve ser enxergado como algo negativo, ou retrogrado, apenas como parte da história, uma verdade. |