O autor José Saramago em ensaio sobre a cegueira: onde um olhar moderno se combina a uma representação ensaístico-alegórica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Diógenes Pereira da
Orientador(a): França, Denise Carrascosa
Banca de defesa: Muniz, Marcio Ricardo Coelho, Faria, Ana Amélia de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27267
Resumo: O objeto de pesquisa deste trabalho foi montado a partir de seleção e coleta de parte de intervenções discursivas não ficcionais do escritor José Saramago (entrevistas, palestras e artigos veiculados pelos meios de comunicação) somadas ao estudo analítico-crítico do seu romance Ensaio sobre a Cegueira, que é o cerne do corpus de estudo dessa dissertação. Sobre esse objeto de pesquisa, possibilito, desenvolvo e viabilizo meu objetivo: uma leitura analítico-crítica do romance saramaguiano Ensaio sobre a Cegueira, discutindo questões teóricas relativas às noções de modernidade e alegoria que correlaciono ao tecido narrativo dessa obra romanesca. A partir dessa abordagem teórica sobre o corpus de estudo, penso ter chegado às seguintes reflexões: o autor José Saramago se inscreveu e foi inscrito (pela crítica especializada e não especializada, além do mercado editorial e de comunicação) como um autor que discute problemas agudos e crônicos da humanidade contemporânea, ao criticar o modus operandi, o modus vivendi, o ethos e a práxis das sociedades ocidentais e propor profundas mudanças para os sujeitos e para a estrutura dos Estados que as regem. Para tanto, o escritor português lança seu olhar moderno sobre o Ocidente contemporâneo, tecendo sua análise crítica, através de uma combinação estética entre representação alegórica e ensaística na composição de seu discurso romanesco ficcional.