Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Fernanda Cajuhy dos
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Orientador(a): |
Pedreira, Larissa Chaves
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Banca de defesa: |
Silva, Valdenir Almeida da
,
Amaral, Juliana Bezerra do
,
Menezes, Tânia Maria de Oliva
,
Pedreira, Larissa Chaves
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF)
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Departamento: |
Escola de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38229
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Resumo: |
A população idosa brasileira vem crescendo de forma acelerada e as pessoas idosas possuem taxas de internação significativa, especialmente nas Unidades de Terapia Intensiva. O ambiente crítico e a rotina nessas unidades possuem fatores que podem prejudicar a manutenção da cognição. Com isso, as intervenções voltadas ao estímulo cognitivo nas Unidades de Terapia Intensiva tornam-se prioritárias e a equipe de enfermagem ganha destaque na execução destas, por ser a categoria que mais participa no cuidado a pessoa idosa. Tendo assim como objetivo analisar como ocorre o cuidado de enfermagem relacionado ao estímulo à cognição das pessoas idosas hospitalizadas na Unidade de Terapia Intensiva. Foi realizado um estudo qualitativo, descritivo, exploratório, realizado em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário localizado na cidade de Salvador-Ba, entre dezembro de 2019 e fevereiro de 2020. A coleta de dados ocorreu em duas etapas: a primeira em prontuários de idosos internados em uma das unidades lócus e a segunda a partir de grupos focais com a equipe de enfermagem. A análise de dados foi realizada por meio de análise de conteúdo de Bardin e o estudo seguiu as normas brasileiras da Resolução 466/12 com aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa. Foram acompanhadas 132 prescrições de enfermagem, 16 históricos, 132 evoluções e 264 anotações de enfermagem. Os diagnósticos de enfermagem mais identificados foram risco de queda com os fatores relacionados: extremos de idade (38,9%), alteração neurológica (16,7%) e mobilidade prejudicada (1 1,1%); seguido do diagnóstico de dor aguda: evolução da doença (11,1%). Nas prescrições de enfermagem, tiveram destaque: avaliar sensório (62,5%) e comunicar sinais de dor (56,3%). Os problemas descritos nas evoluções e anotações de enfermagem foram: contato verbal monossilábico, tendo como intervenção estimulação cognitiva; e delirium, com agressão a equipe, sendo realizada contenção mecânica e uso de medicamento. Alguns problemas relatados não tiveram intervenção registrada. Em relação aos encontros de grupo focal, emergiram três categorias: cuidado de enfermagem relacionado à cognição dos idosos na UTI; fatores que influenciam positivamente no cuidado para o estímulo à cognição dos idosos na UTI e fatores que influenciam negativamente no cuidado para o estímulo à cognição dos idosos na UTI. Os resultados mostraram que a equipe de enfermagem realiza ações relevantes para o estímulo à cognição do idoso na Unidade de Terapia Intensiva, no entanto, esses cuidados são realizados de forma esporádica e pouco registrados. A equipe precisa ser sensibilizada quanto à temática, sendo fundamental implementar estratégias educativas e novos estudos sobre a cognição do idoso na Unidade de Terapia Intensiva. |