A relação forma – função na capacidade geométrica da criança: um possível no ensino-aprendizagem da geometria.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Vita, Aida Carvalho
Orientador(a): Pêpe, Alda Muniz
Banca de defesa: Pêpe, Alda Muniz, Galeffi, Dante Augusto, Perez, Geraldo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30039
Resumo: Este estudo foi desenvolvido, fundamentado e motivado pela busca de um novo sentido para o fazer pedagógico no ensino de Geometria. Essa nossa análise incide na busca de um novo fazeraprender Geometria que dê continuidade à aprendizagem infantil intuitiva e espontânea que a criança já tem construída como fruto da interação com os objetos no seu dia a dia. Por acreditarmos que os conceitos espontâneos infantis das formas tem papel significativo, no desempenho da aprendizagem, foi pesquisado o comportamento de crianças de 4ª série do Ensino Fundamental de uma Escola Pública Municipal de Itabuna, Bahia nomeando formas de objetos do seu cotidiano e do ambiente escolar. Trata-se de uma pesquisa do tipo participante com análise quali-quantitativa dos dados coletados, buscando esclarecer alguns aspectos da aprendizagem das formas. Os dados obtidos mostram que as crianças constróem seus conceitos espontâneos das formas percebidas ou concebidas nos objetos, buscando sentido em funções que traduzem finalidades, vontades, valores e sentimentos. Assim, nesses conceitos estão geralmente presentes relações do tipo forma-função e não necessariamente forma-forma geométrica como se observa nos conceitos escolares. Concluímos como alternativa critica e criativa para o trabalho escolar sobre formas, a ampliação/negociação de linguagem onde coexistem conceitos espontâneos e geométricos escolares. Isto implica na formação de um “novo professor” preparado para trabalhar as formas, também a partir de relações forma-função.