Consumir e ser consumido, eis a questão! (parte II) Outras configurações entre usuários de drogas numa cultura de consumo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva Junior, Wilton Valença da
Orientador(a): MacRae, Edward John Baptista das Neves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós- Graduação em Ciências Sociais da UFBA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11362
Resumo: Nos debates acadêmicos e nas representações midiáticas sobre a problemática das drogas, se tende a centralizar a abordagem na relação entre tráfico, violência e exclusão, muitas vezes naturalizando o consumo de substâncias psicoativas como um fator de desequilíbrio nas configurações socioculturais contemporâneas. Tal perspectiva enfatiza menos o discurso emitido do lugar do usuário que o seu papel como elo mais vulnerável da rede de consumo – principalmente sendo o comércio das drogas ilícitas um dos mais rentáveis do mercado. Se, ao naturalizar a relação entre drogas e ilicitude, se estigmatiza a identidade e as marcas distintivas do usuário, esta pesquisa investiga o discurso identitário que perpassa representações de estudantes universitários usuários – em um momento histórico no qual estes são colocados em evidência pela ampla exibição do filme Tropa de elite, e das proibições da apresentação do filme Maconha/Grass (a verdadeira história da proibição da maconha) em uma universidade federal e da Marcha da Maconha em várias capitais do país.