A moderação em excesso: estudo sobre a história das bebidas na sociedade colonial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Avelar, Lucas Endrigo Brunozi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-08022011-151118/
Resumo: Esta dissertação investiga alguns aspectos da história das bebidas no século XVIII. A partir de uma caracterização inicial do processo de domesticação da embriaguez na Europa moderna, fornecemos a descrição de elementos do moralismo lusitano respeitantes à questão dos usos de vinho e aguardentes. Disso extraímos a hipótese de que a moderação teria sido o valor que orientou o comportamento alcoólico na sociedade portuguesa. Já na sociedade colonial, examinada nos dois capítulos finais, defendemos que o referido valor cumpriu a função ideológica de mascarar a experiência etílica dos habitantes daquelas paragens, experiência esta marcada por diferentes formas de beber e de embriaguez. Numa sociedade organizada para a expropriação de recursos valendo-se de mão-de-obra escrava, o beber moderado entrou em choque com as diversas circunstâncias apresentadas aos colonizadores nos trópicos.