Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Ineildes Calheiro dos |
Orientador(a): |
Lima, Ivaldo Marciano França |
Banca de defesa: |
Silva, Ana Célia da,
Wenetz, Ileana,
Mourão, Ludmila Nunes,
Santos, Débora Abdalla,
Costa, Alex Andrade,
Lima, Ivaldo Marciano França |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Multi- Institucional em Difusão do Conhecimento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33477
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Resumo: |
Esse trabalho, intitulado “Nem mulheres, nem negrxs, nem queer of colour (QOC) na liderança do futebol brasileiro!: a interseccionalidade no esporte”, baseou-se na hipótese de que não há mulheres, pessoas negras e sujeitxs (caracterizadas como) queer/s (LGBTQI) nas funções de mando, liderança, poder, no futebol brasileiro, consistindo esse problema em resistência para tais inclusões e fortalecendo, assim, a desigualdade de gênero, racial e a heterossexualidade como norma neste setor. Como forma de mostrar esses aspectos, observando as influências, motivações e persistências, esse trabalho, de abordagem qualitativa e descritiva, se apoiou na interseccionalidade e interdisciplinaridade e contou com análise documental (relatórios, recortes de jornal e da web), entrevistas, além de revisão de literatura específica. Para isso, destacaram-se as seguintes perguntas de pesquisa: Por que não há mulheres, nem negrxs, nem queer of colour (QOC) nas funções de mando e poder do futebol? E que fatores influenciaram para naturalizar estas desigualdades nos esportes? O objetivo foi analisar a diversidade no esporte brasileiro, especificamente as categorias mulheres negrxs e queer/s, por meio da interseccionalidade em gênero, raça, classe, território e sexualidades, recortando a modalidade futebolística, destacando as influências coloniais, socioculturais, raciais e políticas que se abatem sobre o povo negro. Os resultados deste processo demonstraram a força do racismo que, ao contrário de se erradicar, volta com força, bem como o sexismo, ambos naturalizados. Apesar de mudanças nas relações entre os sexos no que concerne a alguns espaços no esporte, a resistência à igualdade se mantém nas funções de poder, porém, velada e escamoteada sob o manto do discurso da democracia. Ademais, aparecem com força a influência do discurso de ódio que se atualiza, o androcentrismo e a manutenção da colonialidade de poder. Em suma, um olhar interseccional sobre o esporte brasileiro mostrou que não há mulheres, nem negrxs, nem queer of colour no poder no campo do futebol, enfatizando a múltipla opressão na categoria racial negra. |