Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Daniela Torres de |
Orientador(a): |
Hollanda, Bernardo Borges Buarque de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/34812
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Resumo: |
Este trabalho elabora um panorama sobre as narrativas jornalísticas acerca da presença feminina nas torcidas de futebol dos estádios do Rio de Janeiro, entre as décadas de 1910 e 1950. O estudo foi realizado através da busca pelos termos torcida e filtrados pelo gênero representado nos periódicos Jornal do Brasil, O Paiz, Jornal dos Sports e a revista ilustrada Vida Sportiva: hebdomadário esportivo e vida mundana. O espaço temporal, apesar de extenso, é importante para entendermos a mudança nas representações das mulheres torcedores no espaço futebolístico e como tais narrativas criaram e impactaram na memória torcedora. O trabalho lança luz sobre a discussão interseccional de gênero, classe e raça no universo esportivo a partir do binômio ator-torcedor, uma vez que o espectador de futebol tem participação ativa no espetáculo esportivo. A partir de um olhar panorâmico e diacrônico sobre os acontecimentos no período, é possível identificar a transição do ideal de torcer feminino para o masculino. Nas primeiras décadas do século XX, a mulher era a maior representante do modelo de performance nas arquibancadas. Após o crescimento, a diversificação das classes sociais e a proibição da prática futebolística às mulheres, a presença feminina passa a ser caracterizada como estranha ao ambiente. |